Tudo o que desejo
De mim para mim mesmo
É passar sem abarcar
Lugar algum
Vagar no mar escuro
Da noite estrelada
E não sentir falta
Da visão dum porto...
Passar como o vento
Doido, lado a outro
Como o cão que gira atrás do rabo
Que foge dele, estando nele mesmo...
Ser aquele navio,
sem âncoras,
fantasma – assustadoramente belo:
livremente...
Mario Filipe dos Santos, 18 de Agosto de 2009.
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